domingo, 10 de novembro de 2013

Esportes radicais: quanto custa?

Para quem gosta de adrenalina, os esportes radicais são um “prato cheio”. Pessoas se aventuram no ar, água e terra como forma de diversão, para relaxar ou até mesmo por hobby.
Você pode praticar sozinho ou em grupo, com ou sem um instrutor profissional. Mas é muito importante utilizar equipamentos de segurança e ter condicionamento físico. Tão importante quanto ter coragem para praticá-los, é preciso planejar os custos desta diversão.
São acessórios especiais, manutenção dos equipamentos, possíveis viagens para locais apropriados para a prática, além dos custos com o próprio passeio, que podem variar dependendo da região em que você mora.

Coloque tudo na ponta do lápis e bom divertimento!

Sensação de queda livre. Essa é a emoção do paraquedismo. Um salto pode custar a partir de R$ 290,00*. Possui duas modalidades:
Paraquedismo turístico

Você pula com o instrutor, que controla todo o equipamento. Não é preciso fazer um curso. Você recebe instruções básicas antes de saltar.
Paraquedismo esportivo ou de lazer

Modalidade para quem pretende saltar profissionalmente ou com mais frequência. Nesse caso, é necessário fazer um curso de 10 horas de aulas teóricas, seguidas por uma sequência de saltos.

Se você mora no Estado de São Paulo, o salto de paraquedas é tradicional na cidade de Boituva. Já em Alagoas, você pode saltar na Foz do Rio São Francisco, que fica a 135 quilômetros de Maceió.

Outros lugares do Brasil também proporcionam a prática do paraquedismo. Pesquise o local mais próximo da sua cidade para embarcar nessa aventura.
Usar roupas confortáveis pode facilitar a movimentação dos braços e pernas para você aproveitar melhor o salto.
Prefira dias em que o tempo esteja firme, sem chuva para praticar um esporte radical. Dependendo da atividade que você escolher, o vento e o sol favorecem.
Antes de praticar, veja com o instrutor ou com a empresa responsável pelo passeio se o tempo está propício. Procure a credibilidade dos prestadores de serviços.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Esportes radicais e saúde

O desejo de explorar os limites do nosso corpo faz parte da condição humana. Porém, durante nossas empreitadas para expandir as fronteiras da resistência física, seja escalando as montanhas mais altas, mergulhando na profundidade dos oceanos ou chegando cada vez mais longe no espaço, que preço estamos obrigando nosso corpo a pagar?
Alpinismo e Mergulho

A 6.000 metros de altitude, um alpinista agasalhado sente-se bem, tem bom apetite, dorme normalmente e consegue transportar de 20 a 25 kg. Mas se subir mais 1.000 metros, a situação muda drasticamente e várias modificações fisiológicas acontecem no organismo: o ritmo dos batimentos cardíacos aumenta, torna-se difícil respirar e o número de glóbulos vermelhos que transportam oxigênio no sangue diminui.

Aos 7.000 metros de altitude, aparecem o cansaço e a letargia. Conforme os dias passam, segue-se uma rápida deterioração generalizada: severa perda de peso, apatia e sono intermitente. Nessas altitudes, a dor de garganta é muito comum e qualquer infecção pode ser muito perigosa.

A maior ameaça para os alpinistas são os edemas cerebral e pulmonar. Eles acontecem de repente, mesmo que o esportista esteja agasalhado, e podem ser confundidos facilmente com cansaço. Aos 7.000 metros não se pensa com clareza, e a memória também fica debilitada.

No outro extremo estão os mergulhadores, que enfrentam o problema do aumento da pressão atmosférica sobre o corpo. O nitrogênio pode alcançar níveis tóxicos no sistema sanguíneo, inclusive em condições de mergulho recreativo. A necessidade de respirar o ar com tanta pressão produz uma reação em cadeia. Por isso, é necessário que o gás seja distribuído em pressão ambiente, porque se a pressão não for igualada, os pulmões podem entrar em colapso.
Os Efeitos Persistentes dos Esportes Radicais

A falta severa de oxigênio provoca lesões nas células nervosas do cérebro, mas não há indícios clínicos de “lesão cerebral”, e nem de seqüelas, na maioria dos alpinistas que passa muito tempo em altitudes superiores a 7.000 metros.

Alguns mergulhadores profissionais que trabalham em plataformas de petróleo, sofrem de uma doença crônica conhecida como osteonecrose, que produz a morte dos ossos devido à falta de oxigênio, mas esta é uma doença muito rara.

Se deseja quebrar barreiras, lembre-se que o corpo tem limites muito claros. Aproveite a paisagem, a adrenalina e o desafio, mas evite os extremos que podem ser fatais.